11 abril 2014

Capitão América: O Soldado Invernal


Caros leitores, na última quinta-feira (10/04), estreou um dos filmes mais aguardados do ano, e até agora aclamado tanto por público quanto crítica, Capitão América: O Soldado Invernal.

Hoje vamos falar sobre nossas expectativas quanto ao filme, fazendo é claro, a relação com os quadrinhos que serviram de inspiração ao longa. Avante supersoldados!


Dois anos após os acontecimentos em Nova York (Os Vingadores), Steve Rogers (Chris Evans) continua seu dedicado trabalho com a SHIELD e também segue se acostumando com o fato de que foi descongelado e acordou décadas depois de seu tempo. Esta premissa é muito semelhante ao primeiro arco do Capitão América pela autoria de Ed Brubaker e do desenhista Steve Epting, Capitão América: Tempo Esgotado.


No arco, Steve Rogers com seu olhar de um homem dos anos 40, se vê como um super agente da SHIELD, num mundo cheio de espionagem, ameaça de terrorismo e mais uma série de infinitas mudanças em relação ao seu tempo.

No meio disso tudo, o Capitão América se vê confrontando novamente uma sombra do passado, seu arqui-inimigo, o Caveira Vermelha. No entanto, ele não é a maior ameaça. Enquanto Steve Rogers combate, dentre outros inimigos, o Ossos Cruzados, também presente no filme atual, surge novamente o Cubo Cósmico, desta vez sob posse de Aleksander Lukin, um inimigo muito mais pautado na realidade, e finalmente o Soldado Invernal.

No segundo arco da dupla Brubaker/Epting, a história foca-se na busca de Rogers pela verdade a respeito do Soldado Invernal e do destino de seu antigo parceiro adolescente, Bucky Barnes.

Vendo as duas sequências como um todo, temos um choque ao ver a mudança que Brubaker causa na maneira de se ver o personagem mirim, mostrando-o agora como o soldado capaz de fazer aquilo que um herói trajando a bandeira dos Estados Unidos não podia.

Anos depois do que tinha-se considerado a morte de Bucky Barnes, Nick Fury descobre a identidade do Soldado Invernal e destrói boa parte daquilo que Steve Rogers considerava como verdade, ao revelar que o frio assassino é de fato o jovem soldado que lutou ao lado do Capitão em inúmeras batalhas. A partir daí, inicia-se uma cruzada na qual Rogers tenta desesperadamente reaver o seu antigo parceiro e ao mesmo tempo desmantelar o plano arquitetado pelo vilão da jogada, Aleksander Lukin. 

Como ainda não vimos no filme, nos resta as expectativas que estes dois arcos sejam muito bem explorados, assim como a questão de traição dentro da própria SHIELD, de uma outra história na qual o protagonista é na realidade o tradicional Nick Fury, porém comentaremos a respeito numa outra oportunidade. O que surpreende até agora, mesmo pelos trailers é a fidelidade quanto a estética e certos diálogos presentes nas HQs.

Desde o breve diálogo questionando o fato do Capitão América usar ou não paraquedas até a descrição quanto a quem, ou o que é o Soldado Invernal, conforme o trailer abaixo:


Nota-se também a semelhança quanto a estética na perseguição pelos prédios de Washington à noite, culminando na empolgante cena em que o Soldado Invernal pega o escudo e arremessa novamente em direção a Rogers.

Optaram sabiamente neste filme também em substituir a personagem feminina de Sharon Carter, interesse romântico do Capitão América nos quadrinhos pela Viúva Negra, Natasha Romanoff (Scarlet Johansson), já conhecida do público do universo cinematográfico desde Homem de Ferro 2, e claro, Vingadores.

Enfim, expectativas altíssimas em relação ao longa metragem. A equipe do blog assistirá o filme hoje, e logo que possível, compartilharemos nossas humildes opiniões com vocês em breve.

Aguardem!

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