Vida Longa e Próspera nerds! Hoje, depois de comentar sobre a sensacional Quarteto Fantástico - Inconcebível, falaremos sobre a, tão incrível quanto, Quarteto Fantástico - Ações Autoritárias. A sequência do épico que quase pôs fim à família fantástica, mantém o alto nível da narrativa, capitaneada novamente por Mark Waid no roteiro, Mike Wieringo e Howard Porter nas artes.
A história tem início logo após os eventos de Inconcebível, com as tropas croatas invadindo a nação Latveriana, até então governada por Victor Von Doom. Com o tirano deposto, o trono fica a mercê de todos os países da Europa Oriental que se julgam no direito de reclamar o território, configurando praticamente uma terceira guerra mundial, com direito a tropas americanas enviadas ONU e a intervenção da SHIELD através do Cel. Nick Fury em pessoa. Disposto a livrar a Latvéria do caos, e evitar que uma nova ditadura tome conta do país, e pior, da tecnologia e poderio militar desenvolvido pelo Dr. Destino, Reed Richards decide tomar para si a soberania do país, com direito a uma cena icônica da "bandeira" do Quarteto Fantástico hasteada no Castelo que pertencia ao seu maior inimigo.
A história prossegue com o drama vivido pela família de Richards, aos poucos se dando conta de que as cicatrizes que lhe marcaram mexeram com muito mais do que seu rosto, deixando-o obcecado com a possibilidade de ameaçarem sua esposa, filhos e amigos. Lentamente, o Sr. Fantástico aparenta se tornar justamente aquilo que buscava combater, um líder psicótico.
Os desenhos de Porter e Ringo, ilustram de forma a ambientar perfeitamente o leitor no clima de urgência da trama de Waid, com exércitos invadindo a fronteira da Latvéria, negociações fracassadas com a SHIELD, planos secretos de Reed Richards, mais uma tragédia familiar ainda pior do que na saga anterior, e uma tentativa desesperada de reverter uma situação para todos os efeitos, irremediável.
Na trama, após a desventura ocorrida na Europa oriental, a primeira família da Marvel retorna à América, com alto nível de rejeição por parte do público antes eufórico com os heróis, e se vê forçada a abandonar a carreira de aventureiros cósmicos por tempo indeterminado. O ápice deste curto período é mostrado quando apresenta-se um Johnny Storm, vulgo Tocha Humana, passando por perrengues como mecânico numa oficina, enquanto Reed se afunda cada vez mais numa pesquisa que aparentemente não vai levar a lugar algum.
O clímax do arco é atingido quando a família se reúne novamente, porém com um desfalque, para uma viagem que questiona a própria fé do grupo e novamente põe o patriarca da família, Sr. Fantástico, a calcular questões que fogem à razão.
O desfecho desta graphic novel, disponível nas bancas no mês de julho em formato de encadernado, conta com a totalmente inesperada e absolutamente coerente participação de um personagem, diretamente saído do rompimento da quarta barreira, que vai emocionar os fãs de quadrinhos de longa data. Recomendo com ênfase esta leitura! Abraço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário