Salve queridos leitores! Hoje refletindo sobre quadrinhos, literatura e histórias em geral, resolvi fazer esse post sobre como o conflito é primordial numa narrativa, de qualquer gênero. Primeiramente, preciso deixar claro que não sou roteirista, nunca estudei sobre o assunto e não tenho a menor pretensão de passar nenhuma informação técnica a respeito. Essa matéria trata-se apenas de uma reflexão sobre algo de que gosto muito, que são histórias. Então vamos lá!
Não, sem imagens do Bob Esponja xD |
Quando digo conflito, me refiro ao que faz com que o personagem principal, herói ou seja o que for, inicie determinada aventura. Isso é muito evidente em histórias em quadrinhos, por exemplo. O que seria do Homem-Aranha se o Sexteto Sinistro e toda a sua galeria de vilões não quisessem dominar Nova York? Batman sem o caos causado pelo Coringa? Bob Esponja sem o Plancton tentando roubar a receita do Hambúrguer de Siri, rs.
Noto também que em certos casos é necessário haver uma força diretamente oposta e proporcional para que surja o tal do conflito. Me peguei fazendo a seguinte pergunta a mim mesmo: O Batman seria o meu herói favorito se o Coringa não fosse o maior vilão dos gibis, ou será que o Coringa seria meu vilão favorito se o Batman não fosse o maior herói? A resposta é muito simples. Pelo que eu conheço, e pela forma que eu compreendo ambos personagens, um não seria tão grande sem o outro.
Piada Mortal |
É claro que o Batman continuaria sendo o temível morcegão mestre em 127 estilos marciais, maior detetive do mundo, bilionário e etc. Mas sem o seu arqui-inimigo, o cara que faz frente ao vigilante a ponto de realmente ameaçar a sanidade do herói, ele jamais teria histórias tão interessantes como A Piada Mortal, por exemplo.
Dei o exemplo dos gibis porque eu sou apaixonado por isso e é um dos exemplos mais fáceis de explicar, mas isso ocorre com todo tipo de narrativa que envolva heróis. Em Star Wars por exemplo, fica claro a oposição de Luke ao lado negro da força, representado por Darth Vader e o Imperador.
Mas e se jogarmos esse conceito de conflito pro RPG? Perfeitamente notável! Uma vez que a mesa esteja completa, fichas prontas, o Mestre começa a propor uma série de desafios aos jogadores na sua narrativa. Seja enfrentando perigos em dungeons, sobrevivendo a uma história de terror ou desafiando esquadrões numa bela narrativa de ação. Caso o mestre não proponha situações nas quais os jogadores/personagens apliquem suas habilidades para vencer um desafio ou passar por determinado obstáculo, não há jogatina.
Da mesma forma que, se a situação proposta pelo mestre/narrador não for proporcional ao nível dos personagens, nem além, muito menos aquém, dificilmente a aventura vai ser tão interessante quanto poderia. Talvez esse conflito possa ser entendido como a própria problemática do roteiro, o chamado para a aventura e etc.
Portanto, constatamos que sem conflito não há roteiro, e que bom que eles existem!
Abraço galera, que a Força esteja com vocês!
Darth Vader curtiu esse post! |
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