Um dos filmes mais esperados do ano estreou e estive na ultima terça-feira para conferir e me deleitar com o super 3D oferecido por Michael Bay.
Falo de Transformers: O lado Oculto da Lua, que estreou no mundo todo a alguns dias e se demonstra o mais belo (visualmente falando) da trilogia.
Depois de um 2º filme ruim, Bay teve culhões de mostrar a cara a tapa e dizer que tinha feito um filme confuso e chato e que no futuro se redimiria com o 3º filme.
Bem, sem duvida nenhuma, colocar o 3D no filme foi uma ideia genial (tanto para Bay como para Cameron que sugeriu o 3D para "resgatar" o mesmo que vem sendo ridicularizado por outros filmes), o 3D funciona de maneira belíssima e só acrescenta no filme que mais parece ter saído de um console de videogame (falo mais abaixo sobre isso).
Começando pela ótima introdução em Cybertron (da qual lembra muito as cenas iniciais do episódio III de Star Wars) vemos a guerra entre Autobots e Decepticons se desenrolar ao fundo enquanto uma nave Autobot tenta escapar com uma valiosa invenção, ela acaba sendo atingida e termina caindo no lado escuro da lua... e tem inicio assim a ligação com a terra em 1969.
Sam só pega modelos |
Do outro lado da moeda estão Megatron e mais Decepticons (dessa vez gigantescos) com mais um plano que fincasse como fio condutor para o desenrolar da história. E dessa vez Bay atendeu alguns fãs e deixou os robôs como foco do filme, ao invés de exagerar nas cenas com humanos como feito nos 2 primeiros.
Sentinel Prime (o robozão de bigode) |
Sentinel Prime também tem ótima relevância com o filme e proporciona algumas das melhores cenas do mesmo, e acaba mostrando que eles não são tão diferentes dos humanos.
Nem todos os humanos são do bem, os donos de montadoras que os digam |
Outros atores que foram adicionados a fita não trazem muita relevância ao roteiro do mesmo, com exceção de Patrick Dempsey que faz uma ponte razoavelmente importante, todos são descartáveis, principalmente John Malkovich e Ken Jeong (o japa de Se Beber, Não Case!) este ultimo tendo atuações de vergonha aleia e desnecessária para a fita.
Quanto ao filme parecer um jogo de videogame seria pelo motivo de algumas cenas parecerem muito tiradas de roteiros para consoles (tem até uma cena que brinca com o gênero FPS), tudo bem que o filme tem doses de "Batalha de Los Angeles" e "Guerra dos Mundos" , mas pelo motivo de ser em 3D a integração do cinéfilo será feita em escala e proporção épicas onde o expectador acaba se sentindo dentro do mesmo (principalmente no final), são algumas cenas filmadas onde o expectador acaba perdendo o folego de tão belas que foram feitas, ponto para a sempre ótima equipe da ILM, que não perde a mão nunca no quesito efeitos especiais (a destruição quase que inteira de Chicago no final vai ficar para a história!).
Chicago nunca mais! |
Os pontos fracos de Bay são as regras que seus filmes acabam ganhando (principalmente na trilogia) como: nunca parar de correr e o filme todo é o seu próprio clímax, a maneira como ele impõe isso no rolo acaba fazendo as pessoas desmerecerem o mesmo e assim são feitas criticas duras ao seu trabalho.
The correria never ends! |
Diferentemente de todos os críticos, que por muitas vezes são pagos para justamente negativarem qualquer blockbuster, ou não aturam qualquer filme sem que este seja independente ou iraniano/italiano coloco-me aqui para dizer que me diverti muito com o filme, não achei a maravilha do mundo, mas é um ótimo passatempo...e em 3D fica muito melhor!
Optimus tentando domar o bichinho de estimação de Soundwave |
Um comentário:
Ótima Critica cara, adorei o filme também!
O 3D é foda!
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