10 junho 2011

Critica - X-Men: Primeira Classe

Olá, jovens mutantes!

A critica de hoje é especialmente voltada para os fãs de X-Men, afinal de contas, o novo filme tem tirado criticas boas em todo mundo e aqui não podia ser diferente.
(CUIDADO, o texto pode conter alguns spoilers leves)



X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class) começa na década de 60 com Charles Xavier (James McAvoy) e Erik Lehnsherr (Michael Fassbender), desde sua infância até a separação inicial dos mesmos.
Vemos como Magneto tornou-se o ser rancoroso dos primeiros filmes, e é, nessa passagem de tempo que vemos que a melhor "origem" de toda a fita é a de Magneto, é impossível não ficar com pena do garoto que perdeu seus pais de maneira cruel pelos nazistas, e não vibrar ao vê-lo se vingar no melhor estilo 007 de Daniel Craig (principalmente na cena do bar, onde vemos que Erik realmente quer sua vingança a todo custo).

James McAvoy também conseguiu ficar perfeito no papel de instrutor jedi dos mutantes, Xavier agora tem um ar todo charmoso e elegante do mostrado nos filmes anteriores (deve ser por causa da idade...xD) deixando sua "companheira de casa", Raven (Mistica) toda enciumada quando saem.
Emma e Sebastian




Mas como é o encontro dos dois? simples, Sebatian Shaw (Kevin Bacon) pretende começar a 3ª guerra mundial e decide apimentar o clima entre EUA e União Soviética, Xavier é recrutado pela CIA para tentar deter Shaw (onde entra Magneto nisso?) é justamente neste ponto onde os dois tem o primeiro e mais decisivo encontro de suas vidas, um inimigo em comum que os une e que ao final os separa.


First Class
É claro, que ao decorrer do filme os dois recrutam alguns mutantes para juntos, enfrentar Shaw, que demonstrou ser um inimigo poderosíssimo e não controlável. (devido a um moderno capacete dado de presente pelos russos). Vem ai então, Hank Mcoy (que já trabalhava para  a CIA), Sean Cassidy, Alex Summers, Armando Muñoz, Angel Salvadore e Raven Darkholme (ou como preferir, a primeira classe), todos tem um pouco de dificuldade de aceitar os seus poderes e usa-los para o bem, mas é essa descoberta que acaba deixando o filme interessante até para os personagens secundários, que tem um começo, meio e desfecho convincentes.

Até a participação de um personagem querido pelos fãs não decepcionou e acaba sendo o alivio cômico mais "cool" do filme.


Todo o clima criado por Singer nos filmes anteriores foi respeitado, e o acréscimo de eventos reais e um tom mais realista sobre o filme forem bem representados por Matthew Vaughn (Kick Ass), o filme, sem duvida nenhuma é a melhor encarnação dos X-Men no cinema até hoje.



Nota: 9,5 

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